terça-feira, 22 de outubro de 2024

Os 10 Minerais Mais Valiosos e Seus Usos Comerciais

 Minerais desempenham um papel fundamental na economia global, fornecendo recursos essenciais para várias indústrias. A seguir, vamos explorar os dez minerais mais valiosos, seus preços, raridade e principais usos comerciais.

1. Rubi

Valor aproximado: $1.000 a $15.000 por quilate
Uso comercial:
Os rubis são conhecidos por sua cor vermelha vibrante e são usados principalmente na joalheria. A durabilidade do rubi, sendo o segundo mineral mais duro depois do diamante, o torna ideal para anéis, colares e broches. Além disso, algumas versões sintéticas de rubi são usadas em lasers e relógios.

2. Diamante

Valor aproximado: $2.000 a $16.000 por quilate
Uso comercial:
O diamante é amplamente usado na joalheria de luxo e como um símbolo de riqueza e status. No entanto, seu uso industrial também é vasto devido à sua dureza extrema, sendo utilizado em brocas, serras e outras ferramentas de corte de precisão.

3. Ouro

Valor aproximado: $1.800 por onça (31,1 gramas)
Uso comercial:
O ouro é amplamente usado na indústria de joias, mas também desempenha um papel importante em eletrônicos e tecnologia devido à sua alta condutividade e resistência à corrosão. Ele também é usado em investimentos financeiros e como reserva de valor em bancos centrais.

4. Platina

Valor aproximado: $900 a $1.200 por onça
Uso comercial:
A platina é usada principalmente em catalisadores automotivos, que ajudam a reduzir as emissões de gases nocivos dos carros. Também é encontrada em joias finas e na fabricação de equipamentos médicos e odontológicos, devido à sua resistência à corrosão.

5. Palládio

Valor aproximado: $1.200 a $2.000 por onça
Uso comercial:
O paládio, assim como a platina, é essencial na produção de catalisadores automotivos. Seu uso também se estende à indústria eletrônica e ao mercado de joias, com uma crescente demanda devido às suas propriedades únicas, como a alta resistência ao calor.

6. Ródio

Valor aproximado: $10.000 a $15.000 por onça
Uso comercial:
O ródio é um dos metais mais caros e é amplamente utilizado em catalisadores automotivos. Ele é altamente resistente à corrosão e tem uma alta refletividade, o que também o torna útil em espelhos, refletores e revestimentos.

7. Esmeralda

Valor aproximado: $500 a $5.000 por quilate
Uso comercial:
Esmeraldas são amplamente usadas na joalheria de luxo, apreciadas por sua cor verde intensa. A demanda por esmeraldas também vem de colecionadores e investidores. Historicamente, as esmeraldas têm sido símbolos de realeza e poder.

8. Lítio

Valor aproximado: $15.000 a $20.000 por tonelada
Uso comercial:
O lítio tem uma importância crescente devido à sua aplicação em baterias de íon-lítio, fundamentais para a indústria de dispositivos eletrônicos, como smartphones e laptops, além de veículos elétricos. Ele também é usado em produtos farmacêuticos e cerâmicos.

9. Jadeíta (Jade)

Valor aproximado: $5.000 a $25.000 por quilate
Uso comercial:
A jadeíta, um dos dois tipos principais de jade, é altamente valorizada em muitas culturas asiáticas, particularmente na China, onde é considerada um símbolo de status e pureza. Ela é usada em esculturas, joias e peças ornamentais.

10. Urânio

Valor aproximado: $50 a $60 por libra
Uso comercial:
O urânio é um elemento-chave na produção de energia nuclear. Além de ser utilizado em reatores para geração de eletricidade, ele também tem aplicações militares em armamentos nucleares. Seu valor estratégico é inestimável.


Considerações Finais

A importância desses minerais vai além de sua beleza e raridade. Eles impulsionam a tecnologia, a produção industrial, e até mesmo a economia global. À medida que a demanda por tecnologias avançadas cresce, a exploração e o uso sustentável desses recursos se tornam ainda mais cruciais.

Guia Completo: Como Identificar Rochas e Minerais

 Identificar corretamente rochas e minerais é uma habilidade fascinante e útil, seja para colecionadores amadores, geólogos em formação, ou simplesmente para quem tem curiosidade sobre o que a Terra nos oferece. Este guia irá ajudar você a entender as principais técnicas e ferramentas para identificar diferentes tipos de rochas e minerais.

1. Introdução à Identificação de Rochas e Minerais

A Terra é composta por uma vasta diversidade de rochas e minerais, cada um com características físicas únicas. Saber como identificar essas variações é essencial para os interessados em geologia ou para quem deseja colecionar amostras raras e especiais. No entanto, a identificação não depende apenas da aparência. Propriedades físicas como dureza, brilho, e clivagem desempenham papéis importantes.

Importância da Identificação

  • Pesquisa científica: Saber identificar minerais pode fornecer informações sobre a formação geológica de uma região.
  • Colecionismo: Identificar corretamente pedras e minerais pode evitar falsificações ou enganos.
  • Usos práticos: Alguns minerais têm aplicações específicas na indústria, como o quartzo usado na fabricação de vidros e eletrônicos.

2. Propriedades Físicas dos Minerais

Para identificar um mineral ou rocha, é preciso começar observando suas propriedades físicas. Abaixo estão as mais comuns usadas em análises.

Cor

A cor é o primeiro aspecto visível de um mineral, mas nem sempre é uma característica confiável, já que muitos minerais apresentam cores variadas. Por exemplo, o quartzo pode aparecer em várias cores, do claro ao rosa e até ao roxo.

Brilho

O brilho descreve a maneira como a luz reflete na superfície do mineral. Os dois tipos principais de brilho são:

  • Metálico: Como a superfície brilhante de um metal.
  • Não-metálico: Inclui vítreo (semelhante a vidro), perolado, sedoso, entre outros.

Dureza

A dureza de um mineral é medida pela Escala de Mohs, que classifica a resistência ao risco. A escala vai de 1 (talco, o mineral mais macio) a 10 (diamante, o mais duro). Para testar a dureza, você pode usar objetos comuns:

  • Unha (~2.5 na escala de Mohs)
  • Canivete (~5.5)
  • Vidro (~6)

Clivagem e Fratura

  • Clivagem refere-se à forma como o mineral se quebra ao longo de superfícies planas e suaves. Minerais como a mica se partem facilmente em folhas finas.
  • Fratura descreve como um mineral quebra quando não tem clivagem definida. Minerais como o quartzo têm fratura irregular ou conchoidal (em forma de concha).

3. Técnicas de Identificação

Agora que você conhece as propriedades básicas, pode aplicar algumas técnicas para identificar minerais com mais precisão.

Teste de Ácido

Alguns minerais, especialmente os carbonatos, reagem com ácido clorídrico (HCl) diluído. Quando gotas de ácido são colocadas no mineral, ele pode borbulhar ou efervescer, indicando a presença de carbonato de cálcio, como na calcita.

Observação de Estruturas Cristalinas

Muitos minerais formam cristais com formas geométricas específicas. Por exemplo, o quartzo forma cristais hexagonais, enquanto a pirita tem forma cúbica. Um estudo minucioso dessas formas pode ajudar na identificação.

Peso Específico

O peso específico mede a densidade relativa de um mineral em comparação à água. Minerais mais pesados, como o galena (sulfeto de chumbo), serão muito mais densos do que o quartzo.

4. Ferramentas para Identificação de Minerais

Identificar minerais exige o uso de algumas ferramentas básicas que ajudam na análise. Aqui estão algumas que você pode usar:

  • Lupa ou microscópio portátil: Para observar detalhes de estrutura, brilho e clivagem.
  • Kit de campo: Com martelo de geólogo, ácido clorídrico diluído, vidro para testes de dureza, imã, entre outros.
  • Guia de identificação: Livros e aplicativos que fornecem descrições detalhadas de minerais comuns e raros.

5. Conclusão

Identificar rochas e minerais pode ser um processo gratificante que envolve observação cuidadosa e algumas técnicas simples. Ao combinar o conhecimento das propriedades físicas com o uso de ferramentas de campo, você pode se tornar um especialista na identificação de minerais. Não importa se você é um geólogo amador ou um colecionador entusiasta, o importante é se divertir e explorar a rica diversidade de minerais que o mundo tem a oferecer.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Tipos de rocha

 


"Tipos de rocha correspondem às diversas classes de rochas que podem ser determinadas por meio da identificação do processo de origem de cada uma delas. Assim, classificamos as rochas em:

magmáticas (ou ígneas);

sedimentares;

metamórficas.

Enquanto rochas do primeiro tipo são derivadas da solidificação do magma, as demais são oriundas de rochas preexistentes."

"Resumo sobre os tipos de rocha
Rochas são materiais sólidos formados por um conjunto de minerais consolidados.

Elas são classificadas de acordo com o seu processo de formação em rochas ígneas ou magmáticas, sedimentares e metamórficas.

Rochas ígneas são formadas com o resfriamento do magma em superfície (extrusivas) ou em profundidade.

Rochas sedimentares são formadas por sedimentos de outras rochas.

Rochas metamórficas são o resultado da transformação de outras rochas em condições de elevada pressão e temperatura.

Minerais são compostos inorgânicos de origem natural que são encontrados puros na natureza ou na estrutura das rochas."

"O que são rochas?
As rochas são, por definição, agregados de um ou mais minerais consolidados. Elas são formadas por meio de processos naturais e dispõem de coloração e textura distintas, que variam de acordo com a sua composição mineralógica, origem e formação. Muitas rochas podem apresentar ainda outros materiais de origem natural, como gelo e matéria orgânica.

A exposição das rochas na superfície terrestre pode acarretar no seu processo de intemperismo, dando origem aos solos e a outras rochas, como veremos mais à frente.

As rochas compõem a camada mais externa do planeta Terra, conhecida como litosfera."

"Quais são os tipos de rochas?
A classificação das rochas se dá por meio da sua natureza e processo de formação. Dessa maneira, podemos identificar três tipos de rochas: magmáticas, sedimentares e metamórficas.

Rochas magmáticas: conhecidas também como rochas ígneas. Trata-se das rochas formadas pelo resfriamento e consolidação do magma terrestre. Embora tenham a mesma origem, as rochas ígneas apresentam composições distintas, que variam de acordo com o material de que é formado o magma, isto é, da preponderância de elementos que o constituem.

Dentro da categoria de rochas ígneas podemos identificar ainda duas outras classes de rochas, as quais são estabelecidas de acordo com o seu local de formação. Assim, classifica-se as rochas ígneas em:

◦ Intrusivas (ou plutônicas): são as rochas formadas pelo resfriamento do magma que acontece no interior da litosfera, isto é, em profundidade, sem que haja o processo de erupção desse material para a superfície terrestre. A consolidação dos minerais dessa rocha se dá de maneira lenta, e, por essa razão, os minerais que se formam nessas rochas são maiores e em muitos casos podem ser observados em sua estrutura.|1| O granito é um exemplo de rocha ígnea intrusiva.


O granito é um tipo de rocha magmática intrusiva.
◦ Extrusivas (ou vulcânicas): as rochas ígneas extrusivas são aquelas formadas pelo resfriamento da lava vulcânica, isto é, do magma que é expelido na superfície terrestre por meio das atividades associadas ao vulcanismo. Esse processo acontece mais rapidamente do que nas rochas intrusivas, dando origem a cristais muito pequenos e não distinguíveis a olho nu. O principal exemplo de rocha extrusiva é o basalto.


O basalto é um tipo de rocha magmática extrusiva.
Rochas sedimentares: são rochas formadas por fragmentos de outras rochas, chamados de sedimentos. Os sedimentos são produto do processo de intemperismo sofrido por outros corpos rochosos na superfície terrestre, depositados nas áreas denominadas bacias sedimentares. Esses depósitos podem conter também restos de animais e plantas, que darão origem a substâncias como o petróleo, e água. Uma vez depositados, os sedimentos passam pelo processo de diagênese, transformando-se pela compactação física (mecânica) ou dissolução química. Um exemplo de rocha sedimentar é o arenito.


O arenito é um tipo de rocha sedimentar.
Rochas metamórficas: assim como as rochas sedimentares, as rochas metamórficas são formadas por outras rochas. No entanto, nesse caso, o processo acontece pela transformação que acontece na estrutura e nos minerais presentes na rocha preexistente em decorrência das diferentes condições de pressão e temperatura a que ela está submetida em profundidade. Esse processo é denominado metamorfismo. São exemplos de rochas metamórficas o mármore e a pedra-sabão.


A pedra-sabão é um tipo de rocha metamórfica.
Diferenças entre rochas e minerais
Como vimos anteriormente, uma rocha é formada por um ou mais minerais consolidados, constituindo assim uma estrutura sólida e nem sempre homogênea. Os minerais são, portanto, componentes de uma rocha. Além disso, são também encontrados em sua forma pura na natureza.

Os minerais são descritos como estruturas sólidas e homogêneas formadas por um ou mais elementos químicos que foram cristalizados por meio de processos inorgânicos que acontecem na natureza. Eles são classificados em metálicos, como o alumínio e o ferro, e não metálicos, a exemplo do diamante e do quartzo.


O quartzo é um tipo de mineral comumente encontrado na composição de rochas.
Exercícios resolvidos sobre os tipos de rocha
Questão 1

(UPE) A parte mais superficial da litosfera é composta basicamente por rochas, sedimentos e solos. As rochas são incluídas, segundo os mecanismos genéticos, em três grandes grupos, apresentando composição química e estruturação física bastante diversificadas. Sobre esse assunto, observe a ilustração abaixo:



Assinale a alternativa que indica o tipo de rochas predominantes que aparecem esquematicamente representadas, de acordo com a gênese.

a) Calcárias.

b) Magmáticas.

c) Metamórficas extrusivas.

d) Sedimentares intrusivas argilosas.

e) Sedimentares organógenas.

Resolução:

Alternativa B

A imagem mostra a presença de magma na litosfera, uma parte do qual está sendo expelido por meio do vulcanismo. O resfriamento desse material magmático dará origem às rochas magmáticas ou ígneas.

Questão 2

(Uece) Analise as descrições a seguir, considerando os tipos de rocha, seus processos de formação e ambientes de ocorrência.

I. Estas rochas podem ser formadas por processos diagenéticos e pelos fragmentos de outras rochas.

II. Rochas desse tipo podem se formar lentamente no interior da terra pelo resfriamento do magma.

III. Estas rochas podem se formar pelos processos de metamorfismo sofridos por outros tipos de rocha.

Assinale a opção que relaciona corretamente os tipos de rochas às suas características.

a) I – ígneas; II – metamórficas; III – sedimentares.

b) I – sedimentares; II – ígneas intrusivas; III– metamórficas.

c) I – metamórficas; II – magmáticas; III – sedimentares.

d) I – magmáticas; II – sedimentares extrusivas; III – metamórficas.

Resolução:

Alternativa B

As rochas formadas por fragmentos ou sedimentos de outras rochas são chamadas de sedimentares. Já o resfriamento do magma no interior da litosfera dá origem às rochas ígneas intrusivas, enquanto o metamorfismo é o processo que origina as rochas metamórficas."


quinta-feira, 2 de maio de 2024

Geologia

 A geologia é um campo de estudos das ciências naturais e da Terra que aborda as características da Terra. Possui grande importância em estudos econômicos e ambientais.

Geólogo, o profissional da área da geologia, analisando diferentes rochas.
A geologia estuda as características naturais da Terra.
geologia é um campo de estudo voltado para as características naturais da Terra. Essa ciência concentra seus estudos em aspectos como a composição e a estruturação planetária. As áreas da geologia envolvem estudos diversos em campos como a História, a economia e o meio ambiente. A importância do estudo da geologia está ligada ao melhor entendimento da origem e da história do planeta.

Resumo sobre geologia

  • A geologia é a ciência que busca conhecer a composição, a estruturação e a evolução dos aspectos naturais da esfera terrestre.

  • São suas áreas de interesse: mineralogia, petrografia, estratigrafia, sedimentologia, hidrogeologia, astrogeologia, sismologia e vulcanologia.

  • Seus principais conceitos são: minerais, rochas, solos, vulcanismo, tectonismo, intemperismo e erosão.

  • A geologia tem grande aplicação prática, em estudos de impacto ambiental, exploração mineral e viabilidade econômica.

  • O curso superior de Geologia envolve diversas áreas do conhecimento, como Matemática, Geografia, Física e Química.

  • A atuação do geólogo é muito ampla, especialmente pela atuação em diversos setores econômicos, desde empresas privadas até o setor público.

  • O que é geologia?

    A geologia é a ciência que estuda os aspectos naturais da Terra. O foco da ciência geológica é o estudo da composição, da estruturação e da evolução da esfera terrestre, assim como os diversos processos naturais que ocorrem na modificação do planeta. O profissional formado em geologia é chamado de geólogo.

    O que se estuda na geologia?

    A geologia é uma ciência situada no campo das ciências naturais e da Terra, logo, seu estudo concentra-se nos aspectos naturais do planeta, com destaque para a sua estrutura e composição.

    Ademais, a geologia estuda ainda os diferentes processos que atuam na modificação do planeta, como fenômenos geomorfológicos, geológicos e hidrológicos diversos.

  • Áreas de estudo da geologia

    A geologia é uma ciência muito ampla, visto que compreende os diversos aspectos naturais do planeta, o que envolve as características físicas dele. As principais áreas da geologia são:

    • geologia histórica;

    • geologia estrutural;

    • geologia econômica;

    • geologia ambiental;

    • mineralogia;

    • petrografia;

    • estratigrafia;

    • sedimentologia;

    • hidrogeologia;

    • astrogeologia;

    • sismologia;

    • vulcanologia.

    Geólogo, o profissional da área da geologia, colhendo uma amostra de rocha com um martelo geológico.
    O estudo das rochas está enquadrado na geologia.
  • Termos importantes da geologia

    A geologia é um campo científico que utiliza diversos termos das ciências naturais, muitos deles de uso cotidiano, que são objetos de estudo dessa ciência. São termos importantes da geologia:

    • Mineraissão compostos inorgânicos formados no meio natural que possuem diversos usos. Um exemplo de mineral é o quartzo.

    • Rochas: são formações naturais compostas por dois ou mais minerais que possuem características específicas. Um exemplo de rocha é o granito.

    • Solos: são recursos naturais formados por compostos orgânicos e inorgânicos frutos de processos como a pedogênese.

    • Vulcanismo: é um termo generalista que designa o conjunto de fenômenos relacionados à ascensão do magma do interior até a superfície terrestre.

    • Tectonismo: é um conceito que compreende o conjunto de processos ligados à movimentação das placas tectônicas que formam a esfera terrestre.

    • Intemperismo: é o processo que aborda o conjunto de modificação das rochas. O intemperismo é classificado em físico, químico e biológico.

    • Erosãoé o fenômeno que traduz o conjunto de transformações da superfície terrestre por meio do desgaste provocado por agentes como a água e o vento.

    Importância da geologia

    A geologia possui grande importância no estudo de processos naturais diversos, como no entendimento do surgimento e do funcionamento da Terra. Ademais, essa ciência possui grande aplicação prática, em estudos de impacto ambiental, exploração mineral, viabilidade econômica, entre outros.

    A geologia é um campo estratégico da ciência, pois trabalha com a descoberta de grandes reservas de recursos minerais, como ferro e petróleo. Ademais, a sua aplicação possibilita o melhor entendimento dos processos terrestres, contribuindo para o desenvolvimento de novas tecnologias em áreas como a mineração.

    Saiba mais: Geografia humana — o campo da ciência geográfica que trabalha as relações entre a sociedade e a natureza

    Faculdade de Geologia

    A Geologia é um campo da ciência que possui graduação específica com duração de aproximadamente cinco anos. O curso é caracterizado pela interface entre diversas áreas do conhecimento, como Matemática, Geografia, Física e Química.

    A grade curricular do curso envolve matérias como mineralogia, petrografia, sedimentologia, além de muitas aulas em laboratórios e em campo, nas quais são desenvolvidas as habilidades práticas dos geólogos.

    Os trabalhos de campo são parte fundamental da formação desse profissional. O curso de geologia envolve ainda questões de meio ambiente e economia, campos importantes para a formação do geólogo.

    → Atuação do geólogo

      A atuação do geólogo é muito ampla, especialmente pela atuação em diversos setores econômicos, desde empresas privadas até o setor público. Esse profissional é muito requisitado por empresas de mineração, como as ligadas às atividades de produção de petróleo e gás natural e também de exploração de minerais de interesse econômico, além de atuações para a construção de projetos e consultorias diversas.

      Os geológicos também atuam em estudos de impacto ambiental e vulnerabilidade natural. No setor público, esse profissional é muito requisitado nos setores de defesa civil e engenharia civil, especialmente em prefeituras. Os geólogos também atuam como fiscais em organizações econômicas e ambientais.

    Uso econômico das rochas

     


    As rochas são agrupamentos de minerais agregados que compõem a estrutura sólida da Terra, sendo classificadas em magmáticas (ou ígneas), metamórficas e sedimentares. Seu uso e manuseio são extremamente importantes para o ser humano, que desde a Pré-história desenvolveu técnicas para explorá-las em seu benefício.

    Na Antiguidade, todas as civilizações fizeram o uso das rochas como meio para desenvolver as suas estruturas sociais. As pirâmides do Egito, por exemplo, eram basicamente construídas por rochas calcárias e os túmulos de alguns faraós foram construídos com mármores, inexistente na região e, por isso, transportados de grandes distâncias até o local.

    Além disso, o homem não se utilizava apenas da rocha em seu estado bruto como matéria-prima. Ao longo da história, até os dias atuais, o homem desenvolveu técnicas para transformar física e quimicamente as rochas. Um exemplo disso é a fabricação do concreto, utilizado pela primeira vez pelos romanos.

    Apesar de ser uma prática milenar, a exploração das rochas também pode acarretar impactos ambientais, podendo provocar a insurgência de processos erosivos na região de retirada do material, além da poluição sonora gerada pelas explosões de dinamites nas zonas de extração, interferindo no ecossistema e causando transtorno à fauna local.

    Na utilização comercial e industrial desse material, utiliza-se a denominação rochas ornamentais para fazer referência às rochas que possuem potencial estético, padrão homogêneo e padrões físicos que permitem seu manuseio. Cita-se como exemplo dessa tipificação o mármore, o granito, a ardósia e muitas outras, utilizadas como matéria-prima de materiais como pisos, revestimentos, mesas e inúmeros outros instrumentos, a maioria relacionada à construção civil.

    Entre as rochas mais utilizadas pelo homem, quatro delas se destacam pela elevada importância: o basalto, a argila, a ardósia, o mármore e o granito.

    basalto é uma rocha do tipo magmática vulcânica, composta por um elevado número de minerais (como a augita, a magnetita e o quartzo). É muito utilizada em todo o mundo, sendo principalmente destinada à fabricação de asfalto.

    argila é uma rocha sedimentar constituída por minerais como a ilita, o feldspato, o quartzo e a caulinita. Sua principal vantagem é o seu elevado grau de maleabilidade, tornando-a muito útil na fabricação de utensílios como vasos e vários tipos de porcelanatos.

    ardósia é uma rocha metamórfica originada a partir do metamorfismo natural da argila, constituída de minerais como a mica e a clorita. Sua formatação em placas e sua estruturação física resistente fazem com que ela seja usada na construção civil, principalmente com pisos e revestimentos. 

    mármore é também uma rocha metamórfica, oriunda do metamorfismo do calcário, composta por minerais como a calcita e a dolomita. Ele é muito utilizado em ornamentações.

    granito, por sua vez, é uma rocha magmática plutônica, composto basicamente por quartzo, mica e feldspato. É menos delicado que o mármore, sendo, ao mesmo tempo, uma rocha muito dura e facilmente talhável, o que o torna útil em construções e formações em blocos. 

    A transformação e utilização das rochas como matéria-prima pelo homem demonstram a capacidade que a humanidade possui em transformar o seu ambiente, constituindo, assim, o seu espaço geográfico.


    Diferença entre rochas e minerais

    É comum haver confusão por parte de muitas pessoas sobre a diferença entre rochas e minerais. Muitos acreditam ser a mesma coisa, outros até sabem que são diferentes, mas não conseguem definir o que torna um objeto distinto do outro. Por esse motivo, é necessário conhecer os seus respectivos conceitos sob o ponto de vista das Ciências da Terra.

    Uma rocha – na literatura especializada nunca se utiliza o termo “pedra” – corresponde a um agregado de minerais. Portanto, os minerais são apenas composições que estruturam as rochas. Um exemplo é o granito, em que uma de suas variações apresenta uma composição de quartzomica e feldspato.

    Granito, uma rocha formada por vários minerais
    Granito, uma rocha formada por vários minerais

    Já os minerais são compostos químicos quase sempre inorgânicos e presentes na forma sólida. Costumam ser homogêneos e subclassificados conforme suas diferentes propriedades, tais como textura, dureza, opacidade, brilho, cor, entre outras. Existem rochas que são formadas por um único tipo de mineral. Essas nada mais são do que um mineral agrupado em grande quantidade, como é caso do quartzito, que é formado apenas por quartzo.

    Quartzito Rosa, uma rocha formada apenas por quartzo

    As rochas são classificadas em três diferentes tipos, que variam conforme a sua gênese: sedimentares, ígneas e metamórficas. As sedimentares formam-se a partir da cimentação ou junção sob alta pressão de restos de rochas preexistentes (sedimentos); as ígneas surgem a partir da solidificação do magma tanto na superfície (extrusivas) quanto no interior da Terra (intrusivas); e as rochas metamórficas surgem do metamorfismo de outras rochas anteriormente existentes, em que essas se modificam sem antes se transformarem em magma ou sedimentos.


     

    sexta-feira, 26 de abril de 2024

    PRASIOLITA


    A Prasiolita (ou “ametista verde” como é comercialmente conhecida), tornou-se famosa dentre as demais pedras preciosas e utilizada  abundantemente  pela indústria de gemas e jóias devido ao seu verde incomum que lhe proporciona rara beleza. Nos dias atuais gemólogos do mundo inteiro encontram-se “quebrando a cabeça” para descobrir de onde surgiu tanta prasiolita no mercado, já que se trata de uma variedade de quartzo extremamente rara.

    LAVRA E GARIMPOS DE PRASIOLITAS
    Poucas lavras de prasiolita natural  têm sido relatadas no mundo. No Brasil, a única que se tem conhecimento é a de  Montezuma-MG, mesmo assim não apresenta quantidades viáveis comercialmente. Assim sendo,  por se tratar de uma gema tão rara, como explicar sua grande presença no comércio de gemas e jóias nos dias atuais? Explico: apesar de existir na natureza, a prasiolita observada abundantemente hoje em dia é resultado da aplicação de radiação no quartzo natural, incolor ou levemente violeta (daí o nome “ametista verde”) proveniente de lavras e garimpos de quartzo com características especiais.

    TÉCNICA DE TRATAMENTO DA PRASIOLITA


    A técnica de tratamento foi desenvolvida pioneiramente pela EMBRARAD-EMPRESA BRASILEIRA DE RADIAÇÕES em quartzo incolores da região de Uberlândia-MG, a partir dos meados de 2003. Atualmente todas as prasiolitas observadas no comércio nacional e internacional passam por esta empresa para o beneficiamento de sua cor antes de chegar ao consumidor final. A técnica envolve radiação gama em uma câmara do tipo “tote box”, onde a fonte da radiação é o Cobalto-60.

    Porém, não é todo quartzo natural incolor que após tratamento com radiação gama origina o aparecimento da cor verde característico da prasiolita. Tal mineral precisa conter, além do SiO2, elementos químicos tais como Fe (Ferro)  que atuam como impurezas em sua composição original básica. Assim sendo, encontrar uma lavra de quartzo incolor que após irradiado passe a prasiolita com o “bombardeio” não é tarefa fácil. No Brasil já se tem conhecimento de lavras ou garimpos de quartzo incolor com estas características, tais como em Uberlândia-MG, e algumas regiões do Rio Grande do Sul e Uruguai.

    CAUSA DE COR
    Sabe-se que ambas prasiolitas (tanto a prasiolita natural quanto a irradiada em laboratórios) são produtos de radiação. A origem de seu verde incomum  parece estar relacionada a formação de centros de cor (vacâncias causadas na estrutura pela irradiação natural dos depósitos ou de laboratório como o da EMBRARAD) em quartzos naturais inicialmente incolores com alto teor de ferro. Apesar de tantas pesquisas sobre causas de cor em prasiolitas, os pesquisadores ainda não chegaram a um consenso quanto a real causa de cor neste mineral. O que pode se afirmar é que a mesma está relacionadas a ambientes geológicos com alto teores de Ferro (Fe de valência 2+) e de caráter hidrotermal ou seja tal cristal cresceu em ambientes geológicos com a presença de H2O (água).

    IDENTIFICAÇÃO
    Métodos convencionais de identificação de gemas não conseguem distinguir entre a prasiolita natural e o seu correspondente irradiado. Assim sendo, a prasiolita - mesmo que irradiada em laboratório - é classificada gemologicamente como uma  variedade natural do mineral quartzo (SiO2). Vale ressaltar que  a aplicação da radiação gama na prasiolita e em qualquer outro tipo de pedra preciosa não usa qualquer tipo de corante que altere as propriedades fisico-químicas original do mineral quartzo. A cor da prasiolita irradiada é simplesmente uma aceleração do processo iniciado pela própria natureza, ou melhor, é uma resposta de sua composição em relação à aplicação de radiação natural dos depósitos ou de laboratório. Isto significa dizer que  a prasiolita irradiada não apresenta modificações ou diferenças em suas principais características gemológicas básicas. tais como índice de refração,  densidade, pleocroísmo, etc, e sua cor resultante quando comparada com o seu correspondente natural é a mesma.  Tais características levaram a aceitação da prasiolita irradiada pelo comércio e responde a questão da sua grande abundância no comércio de gemas e jóias nos dias atuais.

    COMÉRCIO
    Nos últimos 4 anos, as prasiolitas irradiadas têm sido sucessos absolutos nas principais feiras de gemas como em Tucson-Arizona-EUA, Hong-Kong (China) e Bangkok (Tailândia), bem como nas feiras de jóias como em  Basel (Suíça) e Feninjer (São Paulo).  A prasiolita também  tornou-se tema central da terceira edição de um dos mais importantes concurso de design de jóias do país, o Prêmio EMBRARAD de Design de Jóias.

    PREÇO
    Antes de encontrarmos o seu correspondente irradiado, a prasiolita era vendida a 25 dólares o quilate, em média. No entanto, isto era privilégio de poucos e nenhuma coleção de jóias contendo prasiolita poderia ser desenvolvida em série. Os mais importantes joalheiros do país comemoram com a existência do seu correspondente irradiado e de sua aceitação, e diversas coleções estão sendo desenvolvidas usando-se abundantemente esta gema. Atualmente o preço por quilate da prasiolita lapidada  gira entre 2 a 7 dólares por quilate, de acordo com a intensidade (matiz) da cor verde. Nomes como extra green and super green já estão sendo aplicados às melhores matizes de prasiolitas. Quando em bruto (e já irradiado) seu valor é dado de acordo com os tamanhos das pedras (em grama) e seu preço gira em torno de 2,5 dólares por grama em bruto do tipo extra green.


     

    Ametista

     



    A ametista é uma variedade violeta ou púrpura do quartzo, muito usada como ornamento. Tem valor 7 de dureza (em escala de Mohs). Diz-se que a origem de seu nome é do grego a, "não" e methuskein, "intoxicar", de acordo com a antiga crença de que esta rocha protegia seu dono da embriaguez.

    domingo, 31 de dezembro de 2023

    Citrino

     

    Citrino (mineral)

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Citrino lapidado.
    Citrino laranja brasileiro lapidado.
    Citrino bruto de Minas Gerais, Brasil

    Citrino, também chamado de quartzo citrino (há várias outras denominações impróprias, como citrino-topázio) é uma variedade de quartzo de cor amarela, laranja, excepcionalmente vermelha. Basicamente, é um quartzo com impurezas férricas.[1][2][3]

    A maior parte do citrino comercial é na verdade ametista ou quartzo fumado aquecido artificialmente. Contudo, a pedra tratada termicamente pode apresentar diferenças, entre elas uma cor mais rosada característica da pedra original. O valor comercial, porém, é o mesmo, pelo menos no Brasil. O quartzo citrino é uma pedra preciosa de baixo preço, mais barata que a ametista, mas, mesmo assim, muito apreciada e muito usada em joalheria. O Brasil e a Escócia são os maiores produtores mundiais de citrino. O Brasil lidera a produção de ametista, quartzo rosa e quartzo incolor, com muito da produção vindo do Rio Grande do Sul.

    Esta variedade de quartzo é muitas vezes usado como substituto de muitas pedras preciosas amarelas,como topázio ou safiras.








    https://pt.wikipedia.org/wiki/Citrino_(mineral)

    Quartzo


     O quartzo ou quarço[2] é o segundo mineral mais abundante da Terra (aproximadamente 12 % vol.), perdendo apenas para o grupo de feldspatos. Possui estrutura cristalina trigonal composta por tetraedros de sílica (dióxido de silício, SiO2),[3] onde cada oxigênio fica dividido entre dois tetraedros.

    Existem diversas variedades de quartzo, alguns chegando a ser considerados pedras semipreciosas. Desde a antiguidade, as variedades de quartzo foram os minerais mais utilizados na confecção de joias e esculturas de pedra, especialmente na Europa e no Oriente Médio. Hoje, sabe-se que mineradores de rochas contendo quartzo podem sofrer de uma doença pulmonar denominada silicose.[4]

    Hábito Cristalino e Estrutura

    O quartzo pertence ao sistema de cristal hexagonal. A forma de cristal idealizada é um prisma de seis lados, que, em cada um desses lados, possui outras pirâmides com seis lados.
    Na natureza, cristais de quartzo são muitas vezes irregulares, distorcidos, desenvolvido com cristais adjacentes de outros minerais, ou mesmo com faces cristalinas difíceis de identificar, que fazem o quartzo parecer maciço.

    Abaixo, exemplos de duas configurações cristalinas para o quartzo, denominadas α-quartzo e β-quartzo. A transformação entre elas envolve apenas uma rotação de um tetraedro com respeito ao outro, sem alteração da forma como eles são ligados.

    Tipos de ocorrência

    Ocorre geralmente em pegmatitas graníticas e veios hidrotermais. Cristais bem desenvolvidos podem atingir vários metros de extensão e pesar centenas de quilogramas. A erosão de pegmatitas pode revelar bolsões de cristais, conhecidos como "catedrais". Pode também ter origem metamórfica ou sedimentar.
    Geralmente associado aos feldspatos e micas. É constituinte essencial de granitoarenitoquartzitos por exemplo. Adicionalmente, pode ocorrer em camada, particularmente em variedades como a ametista; neste caso, os cristais desenvolvem-se a partir de uma matriz e deste modo apenas é visível uma pirâmide terminal. Um geode de quartzo, consiste de uma pedra oca (geralmente de forma aproximadamente esférica), cujo interior é revestido por uma camada de cristais.

    Quartzo sintético

    Ver artigo principal: Quartzo sintético

    Uma vez que o quartzo ocorre muitas vezes maclado, muito do quartzo utilizado industrialmente é sintetizado. São produzidos grandes e perfeitos cristais não maclados em autoclave por meio do processo hidrotermal.

    Propriedades Físicas

    O seu hábito cristalino é um prisma de seis lados que termina em pirâmides de seis lados, embora frequentemente distorcidas e ainda colunar, em agrupamentos paralelos, em formas maciças (compacta, fibrosa, granular, criptocristalina), maclas com diversos pseudomorfos. Possui dureza 7 na Escala de Mohs.
    Apresenta as mais diversas cores (alocromático), caracterizando suas muitas variedades. Peso específico 2,65 kN/. Sem clivagem, apresentando fractura concoidal[5] Entre as propriedades físicas mais significativas do quartzo destaca-se sua dureza 7, na escala Mohs (o máximo desta escala é 10, que corresponde ao diamante). O brilho do quartzo é variável, do vítreo ao fosco, e o mesmo ocorre com sua cor, que oscila por diversas tonalidades: incolor, rosada, amarela, marrom e cinza, de acordo com a variedade. Ao ser arranhada com um material mais duro, a superfície do quartzo apresenta sempre um traço branco.[6]

    O Quartzo possui baixa perda acústica, notável estabilidade química e térmica. Apresenta o efeito piezoelétrico, ou seja, cargas elétricas positiva e negativa em vértices opostos quando ele é submetido a pressão ou tensão. Essas cargas elétricas são proporcionais à alteração da pressão. Em outras palavras, se aplicarmos um pulso de tensão em um bloco de cristal de quartzo, essa tensão irá gerar uma vibração mecânica, que, por sua vez, cria uma tensão elétrica oscilante.[7] Um cristal de quartzo tende a vibrar em sua respectiva frequência de ressonância, que, por sua vez, é determinada pelas características físicas do cristal.[8]
    Esses fatores fazem com que um bloco de quartzo cristalino seja um ótimo ressoador mecânico, com baixa taxa de amortecimento.
    A propriedade da pireletricidade, que consiste no aparecimento de cargas elétricas em resposta ao aquecimento do cristal, também se verifica.

    Aplicações e utilizações

    Devido às suas propriedades físicas, podemos utilizar esse material para diversas utilidades, por exemplo:

    • Computadores: Osciladores de Quartzo criam frequências precisas usadas como uma espécie de relógio para determinar o ritmo de funcionamento dos computadores.
    • Construção civil: O Quartzo serve de matéria prima para vários produtos da construção civil, como areia para moldes de fundição, fabricação de vidro, é muito utilizado também como agregado fino;
    • Eletrônica: As suas propriedades piezoelétricas e estabilidade na oscilação tornam o quartzo um material ideal para ser utilizado em Osciladores. Estes, por sua vez, podem ser utilizados como clocks em circuitos eletrônicos.
    • Rádios: Pode ser utilizada para estabilizar frequências de transmissores de rádio.
    • Ferramentas e utensílios: dentifrícios, abrasivos, lixas, refratários, cerâmica, indústria de ornamentos e enfeites;
    • Químicaesmalte e saponáceos, devido ao seu brilho e dureza. É um material abrasivo.
    • Relojoaria: Utilizado para realizar a contagem dos segundos em relógios de pulso. O cristal, cortado na forma de garfo, é alimentado por uma carga elétrica. Esse formato é calculado para que ele emita sempre exatos 32 768 pulsos elétricos por segundo. Os pulsos são transmitidos a um circuito eletrônico, que se baseia neles para formar os números do mostrador digital. Se o relógio for analógico, o circuito divide a vibração a apenas um impulso por segundo. Esse impulso regula um pequeno motor que move as engrenagens dos ponteiros.[9]
    • Fibra Óptica: A fibra óptica é um material feito de vidro ou de plástico (polímeros), por meio da reflexão ocorre o transporte da luz em seu interior. Com o desenvolvimento da tecnologia do quartzo foi possível a obtenção de fios cada vez mais finos, transparentes e que podem ser encurvados sem se quebrar. Uma característica de grande importância para a construção desse material é a transparência quase absoluta do quartzo com alto grau de pureza. fibras ópticas

    Extração mundial

    Mapa dos principais países produtores de quartzo
    PaísExtração em 2005
    (em toneladas)[10]
    EUA30 600
    Eslovénia11 000
    Alemanha8160
    Áustria6800
    França6500
    Espanha6500
    Portugal5000
    Japão4850
    Reino Unido4500
    Austrália4000
    Brasil1600
    Itália1600
    Resto do mundo33 485
    Totais118 000



    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Quartzo